quarta-feira, 18 de maio de 2016

Adaptações de "Alice": cinematográficas, desenhos animados, versões para a televisão e de cunho educativo

       Daremos atenção a várias adaptações de Alice para o cinema e para a televisão, iniciando com as versões cinematográficas numa ordem cronológica desde a primeira até a que foi lançada em 2010, de Tim Burton. Na sequência veremos as animações e séries destinadas à televisão, além de filmes de caráter educativo e/ou crítico. Para ilustrar o que está sendo dito utilizaremos algumas imagens, e os próprios vídeos, sobretudo da segunda parte desta postagem.
Assista o filme completo clicando no link:
Adaptação: Alice in Wonderland - 1903





       A primeira versão de Alice no País das Maravilhas foi a de 1903, intitulada Alice in Wonderland, um curta mudo de oito minutos, retirados dos doze minutos originais. Foi considerado o filme mais longo e mais caro na época. O diretor se baseou fielmente nos desenhos originais da obra de Lewis Carrol, as ilustrações de John Tenniel. O filme realmente mostra o universo do livro, mesmo que de uma forma bem resumida. O que é interessante nas versões antigas é a criatividade do diretores para tentar reproduzir situações surreais do livro, como uma das cenas mais clássicas da história, na qual Alice (interpretada por May Clark, 18 anos) precisa entrar na pequena porta, e encontra um bolo que a faz crescer e uma bebida que a faz diminuir. O diretor Cecil Hepworth simplesmente fez várias portas de tamanhos diferentes e a cada corte no filme, Alice ficava na frente de uma dessas portas, em ordem crescente, gerando a ideia de diminuição do seu tamanho. Essa versão conta apenas com as cenas da queda de Alice no buraco do coelho, do crescimento, da casa em que ela fica presa, cenas com o Gato Cheshire, da louca festa do chá e o julgamento da Rainha de Copas. Uma curiosidade dessa versão é que foi um dos primeiros filmes do diretor, encontrado em 2008. Mas por quê encontrado? A Hepworth Studios produzia filmes muito caros e, com isso, acabou devendo muito dinheiro. Para que pudessem pagar essas dívidas, a companhia de liquidação de dívidas derreteu muitos rolos de filmes da produtora para extrair prata a partir deles. Por sorte, um filme foi encontrado, o Alice in Wonderland, e pode haver outros mais.
Virgínia Davis da primeira versão da Disney em 1923
     Uma versão posterior é o Alice’s Adventures in Wonderland, de 1910, que não fugiu muito da primeira versão, dura exatamente dez minutos. Foi dirigido por Edwin S. Porter pela Edison Manufacturing Company, com Gladys Hulette como Alice. Cinco anos depois, surgiu outro Alice in Wonderland, dirigido e escrito por W. W. Young, estrelando Viola Savoy como Alice, mas nada muito fora do comum do incomum da história, apesar dos cinquenta e dois minutos de filme e personagens parecendo bonecos, com cabeças grandes idênticas aos desenhos originais. E, nesse marasmo de mesmice, veio a versão de 1923, que não tem nada de Lewis Carrol, mas obteve esse título porque uma garota visita os estúdios Disney e participa dos desenhos animados, que não são do mundo Carrol. Virginia Davis, a Alice da vez, é somente uma garota e o “país das maravilhas” são os desenhos da Disney ganhando vida ao redor dela. Essa seria, então, a primeira vez que a Disney trabalha com o título, mas de uma forma que não passa de comercial.    
        A primeira versão cinematográfica falada foi lançada em 1931, dirigida por Bur Pollard e estrelado por Ruth Gilbert como a personagem principal. O diferente desse filme, além das falas que enriquecem o conteúdo e dão aquele ar de confusão e loucura mais acentuado, são as maquiagens dos personagens, os quais estão mais longe de parecer bonecos. Os atores também tiveram uma dificuldade a mais: imitar o sotaque britânico, que pode parecer muito artificial - e até caricato.
Imagem do filme "Alice In Wonderland" (1931)
        Em 1933, Alice ganhou um elenco de atores lendários de Hollywood, como W.C. Field, Cary Grant e Gary Cooper, mas que só são reconhecidos nos créditos iniciais do filme, pois estão dentro de fantasias. Dirigido por Norman Z. McLeod e tendo Charlotte Henry como a protagonista, o longa de uma hora e dezessete foi produzido pela Paramount Pictures, uma produtora famosa e mais influente, que as anteriores.
Imagem do filme "Alice In Wonderland" (1933)

Imagem do filme "Alice au pays des merveilles" (1949)
      Em 1949, a França também quis ter sua versão da obra de Carrol, intitulada Alice au pays des merveilles, esta contava com poucos atores que, além de contracenar algumas cenas, dublavam a maioria dos personagens. Tais personagens eram bonecos de massinha animados em stop-motion, muito diferente das formas anteriores. O que vale prestar atenção também é a forma bem teatral de fazer os cenários e as cenas, com paisagens feitas de papel, madeira e outros materiais, e os franceses não tiveram vergonha de esconder essa teatralidade, o que dá um toque muito único para esse longa estrelado por Carol Marsh, no papel principal, e dirigido por Dallas Bower. O lançamento dessa versão foi prejudicado fora da Europa, por causa de disputas legais pela da história, já que a Disney estava preparando sua versão, que viria aos cinemas em 1951.
        Essa versão da Disney a é mais famosa dentre as animações, além de ser um musical. Com seus vários problemas, atrasos, polêmicas e recortes, a animação bem investida feita por Lou Bunin foi debutada em 1951, obtendo um lucro muito baixo nos cinemas, mas um sucesso grande quando exibida nas televisões posteriormente. O longa animado teve várias cenas deletadas, como a cena em que Alice encontra uma Duquesa, um cozinheiro e um bebê. O cozinheiro estava jogando temperos e pimenta no ar, fazendo a Duquesa espirrar e o bebê chorar e, depois de uma conversa entre Alice e a Duquesa sobre o cozinheiro, este joga panelas e potes no bebê. Vista como uma cena de maus-tratos, ela foi retirada. Outra cena foi o aparecimento do monstro Jabberwock. O criador ficou entre deixar a aparição do monstro ou somente deixá-lo como citação de um poema pela boca da Lagarta Azul. A segunda opção prevaleceu. A personagem Rainha Branca foi retirada, não por não agradar a Walt Disney, mas porque ela ensinaria à Alice algumas lições, e ele queria que Alice aprendesse por si própria. Abaixo um trecho dessa versão da Disney:

      Uma versão britânica da BBC foi lançada, por Jonathan Miller, em 1966 e uma animação americana, produzida pela United Productions of America, levou Alice para Paris em nuances surreais. Nenhuma dessas duas produções seguiram muito fielmente a história original. 
Imagem do musical "Alice's Adventures In Wonderland" (1972)
        Uma das adaptações cinematográficas mais famosa foi a de 1972, um musical inglês dirigido por Wlliam Sterling e estrelado por Fiona Fulleton como Alice. Recebeu dois prêmios BAFTA, por melhor figurino e melhor filme, não sendo reconhecido por suas canções. Porém sua produção não foge muito do livro e de sua versão da Disney, com elementos do primeiro e do segundo livro. E diferentemente da versão animada de 1951, nesta foi introduzida a cena da Duquesa e do bebê.
        Agora uma produção mais excêntrica da louca história de Carrol: a de 1976. O diretor Bud Townsend conseguiu transformar algo já polêmico e problemático, que é a história original, em algo mais polêmico ainda. Além de ser musical e comédia, o filme teve a marca de filme erótico adulto, o chamado X-Rated, por colocar essa Alice em um País das Maravilhas sexualizado e cheio de intenções explícitas, além da roupa provocante da personagem principal. Várias cenas sugestivas de erotismo acontecem entre os personagens, como entre Alice e o Chapeleiro Maluco. Quando a 20th Century Fox comprou os direitos do filme, três minutos foram cortados e ele ganhou o selo R-Rated, que é mais leve que o X-Rated. Em 2007, foi lançado em DVD, onde esteve em sua plenitude, sem nenhum corte e até com mais cenas explícitas que não existiam na versão de 1976.
Imagem do filme "Alice in Wonderland": An X-Rated
Musical Fantasy (1976)
     Alguns filmes não envolviam Alice ou ela não era o foco principal. Como Jabberwock, de 1977, dirigido por Terry Gilliam, que conta a história de um homem da Idade Média que perde seu pai e enfrenta aventuras, das quais uma é enfrentar o monstro Jabberwock, retirado do poema nonsense do livro de Carrol, mas com humor ácido muito parecido com Monty Python. Outra versão foi o desenho russo de 1982, que misturava desenhos animados coloridos com em preto e branco, muito mais estranho visualmente que qualquer outra animação. Há também uma roupagem mais moderna na criação belga-polonesa também de 1982, em que Alice (Alicjia, no original) vive no mundo normal e se apaixona por alguém, que corresponderia ao Coelho na história original. E, por último, a versão grotesca de 1985, Dreamchild, conta a história de uma envelhecida Alice que mora em Nova York mas retorna à Inglaterra para receber um prêmio honorário aos cem anos de Carrol. Do decorrer dos acontecimentos, essa Alice entra em contato com sua infância e também com os seres do País das Maravilhas, os quais estão representados muito mais assustadoramente.
Imagem do filme "Dreamchild" (1985)
E se não bastasse as duas versões de 1982, Maryl Streep também não ficou de fora com uma versão musical em teatro, não fugindo da história original, porém repleta de canções originais, além dos figurinos e cenários bem típicos de teatro. Seis anos depois, o diretor Jan Svankmajer resolveu criar uma verão surreal e muito estranha com recortes de Alice no País das Maravilha & Através do Espelho, com cenas de stop-motion misturadas com ações reais, dando um ar totalmente mais sombrio e triste que qualquer outra versão. E uma década depois, a tão pouco produzida Através do espelho chegou aos cinemas em 1998, estrelando Kate Beckinsale no papel de Alice. A história não foge muito da do livro, com aparição da Rainha Vermelha e da Rainha Branca como deve ser. A atriz é mais velha e atua muito melhor que em muitas versões anteriores com crianças, mas sem amadurecer Alice em excesso e sem tirar os encantos das aventuras pelo País das Maravilhas.
Imagem do filme "Through the Looking Glass" (Através do Espelho)1998
     
       Finalmente, a versão de Tim Burton em 2010, que seria como uma volta de Alice ao País das Maravilhas muito tempo depois. A nova Alice, interpretada por Mia Wasikowska, agora com dezenove anos, está prestes a ter a mão pedida em casamento quando decide fugir da proposta um tanto falsa e obrigatória. Nessa fuga, segue o coelho de paletó e cai no famoso buraco. Alice in Wonderland de Burton trouxe de volta aos cinemas a tecnologia 3D, há algum tempo esquecida, mas com todos os retoques modernos e de qualidade, que podem ser vistos logo na queda pelo buraco. A crítica ficou dividida entre um filme bom e um filme regular, mas foi grande a aceitação do público, apesar das incoerências da história quando comparada ao livro. Houve misturas dos dois livros, pois teve a Rainha Vermelha, original da continuação do livro, falando o bordão “Cortem-lhes a cabeça”, que na verdade era da Rainha de Copas, do primeiro livro. Além da aparição da Rainha Branca (Anne Hathaway), com sua etérea e livre atuação, e do monstro profético Jabberwock ao final do filme. O filme é o que possui os melhores efeitos especiais e um dos elencos mais bem investidos. E agora, em 2016, Alice volta em uma história adaptada totalmente original, o Alice Através do Espelho. Abaixo a versão de 2010 de Tim Burton:




O livro de Carroll não foi inspiração apenas para o cinema. Desenhos animados, séries para a televisão e até mesmo adaptações com fundo educativo ou de crítica foram inspirados nas histórias vividas por Alice.
Uma curiosidade dos anos 30 foi uma febre de produzir Alice, que atacou os dois lados do Atlântico. Foram desenhos que passavam na TV colocados no mundo do País das Maravilhas, peças de teatro da Broadway, músicas e performances. Em 1934, foi lançado o desenho animado Betty in Blunderland, onde a personagem Betty Boop, garota independente e provocadora, aparece acompanhando os personagens do País das Maravilhas. O coelho branco se materializa a partir de um quebra-cabeça e leva Betty Boop através do espelho para o País das Maravilhas. Em 1936 temos Através do Espelho ou Thru de Mirror, uma animação, onde Mickey Mouse revive as aventuras do segundo livro de Carroll, Alice Através do Espelho e o que Ela Encontrou por Lá. Mickey está lendo o livro sobre a história de Alice no País das Maravilhas e acaba adormecendo, em sonho, é transportado ao outro lado do espelho, onde vive várias aventuras. Abaixo as animações: Betty in Blunderland (1934) e Através do Espelho / Thru de Mirror (1936).



















The New Alice in Wonderland ou What’s a Nice Girl Like You Doing in a Place Like This? (1966) foi um telefilme animado produzido por Hanna Barbera. Enquanto Alice lê o livro distraidamente para matar o tédio, seu cachorrinho Fluff magicamente some pela TV da sala. Preocupada com Fluff, Alice o persegue pela televisão, o que leva os dois a uma grande aventura no País das Maravilhas. Abaixo a animação:

       Entre 1983 e 1984, Alice foi até inspiração para anime japonês, com Fushigi no Kuni no Alice. Uma co-produção entre Japão e Áustria exibida pela primeira vez em Portugal em 1987, o incontornável "Brinca Brincando". A série animada apresentava algumas variações criativas em relação aos livros, nomeadamente o fato de Alice entrar e sair do País das Maravilhas em cada episódio, o que faz do lugar mais um fruto da imaginação de Alice do que um universo paralelo dos livros e do filme da Disney. Abaixo o anime Fushigi no Kuni no Alice:

Para a televisão, houve entre 1992 e 1995 a série Adventures in Wonderland. Baseada na clássica história infantil, a série musical de televisão acompanha Alice (Elisabeth Harnois), uma menina que descobre uma passagem secreta para o Mundo das Maravilhas através de seu espelho. Além de seus dramas cotidianos, ela ajuda seus doidos amigos desse mágico lugar a superar diversas crises. Abaixo um episódio da série:

            Em 2009, a minissérie de televisão Alice, estrelada por Caterina Scorsone, conta a história da jovem Alice, que segue seu namorado até a cidade subterrânea País das Maravilhas, governada pela Rainha de Copas, que não se agrada com a chegada da jovem. Alice recebe ajuda do Chapeleiro, mas este não pretende ajudá-la a resgatar Jack que está sequestrado, devido aos sentimentos que ele começou a sentir por ela.
             

         Alice também foi inspiração para a série americana de TV Once Upon a Time, estreada em 2011 e ainda em exibição (novas temporadas). Sua história apresenta como personagens outros personagens dos filmes dos contos de fadas, que são transportados ao mundo real, porém sem memória. Alice ganhou sua própria série baseada neste seriado, de nome Once Upon a Time in Wonderland. Nela, Alice conta a história de uma terra muito distante que existe do outro lado da toca do coelho, onde há vários seres fantásticos. Abaixo um um trailer da série:

Também houve algumas abordagens inspiradas em Alice cuja temática era de cunho mais educacional ou de crítica. O primeiro deles foi Curious Alice, de 1972. Feito para o National Institute of Mental Health (EUA), é parte de um curso sobre drogas para crianças da escola elementar. Uma Alice viva faz uma viagem em meio a personagens de desenho animado. A Lagarta fuma maconha, o Chapeleiro Louco toma LSD, o Caxinguelê usa barbitúricos e a Lebre de Março toma anfetaminas. O Coelho Branco é um líder que já entrou nas drogas. O Gato de Cheshire é a consciência de Alice. Abaixo um trecho do filme:


        Em 1978, Alice in Wonderland: a Lesson in Appreciating Differences, educativo produzido pelo Walt Disney Productions, com personagens vivos no início e no fim com a exibição da sequência da flor do filme da Disney (1951) e uma discussão sobre o quanto as flores trataram Alice mal simplesmente porque ela era diferente. 
        O filme Tideland (no Brasil, Contraponto), de 2005. Conta a história de Jeliza-Rose, que vive em um mundo de fantasia, com esquilos que falam, vaga-lumes que parecem fadas e cabeças de bonecas separadas de seus corpos são suas melhores amigas. Quando a mãe morre, ela e o pai drogado embarcam em uma estranha jornada rumo à fazenda abandonada da família. Submersa em sua solidão, a menina se afunda cada vez mais em sua imaginação para evitar o sofrimento da realidade. O filme faz relações diretas ao livro Alice no País das Maravilhas. O filme mostra que os sonhos e fantasias podem se transformar em escapismo e negação da realidade. Jeliza-Rose ao viver em seu mundo escapista, de fantasia, busca negar a realidade em que seus pais são viciados em drogas negligentes. Abaixo o trailer do filme:

E em 2008 foi lançado Phoebe in Wonderland (no Brasil, A Menina no País das Maravilhas), que conta a história de Phoebe, uma menina rejeitada pelos colegas de classe e que tem um comportamento difícil, preocupando seus pais, que não a compreendem. Phoebe prefere se esconder em suas fantasias. Aos poucos, ela passa a confundir a realidade com seus sonhos. A professora de teatro da escola de Phoebe convida a turma para participar de uma produção teatral, Alice no País das Maravilhas, que a princípio ela rejeita. Depois, vê a oportunidade de interpretar Alice. O filme busca discutir a questão do comportamento dos pais quando lidam com algo diferente, quando um filho se apresenta diferente do outro, bem como a diferença entre adultos e crianças, pais e filhos, professores e alunos. Abaixo o trailer do filme:




Referências Bibliográficas

CARROLL, Lewis. Alice: Aventuras de Alice no País das Maravilhas; & Através do Espelho. Ilustrações originais de John Tenniel; introdução e notas Martin Gardner; tradução Maria Luiza X. de A. Borges. – 2. Ed. Com. e il. – Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

Links para as versões de Alice apresentadas acima (Filmes, desenhos animados e séries):

Alice in Wonderland: primeira adaptação cinematográfica: http://www.openculture.com/2016/03/the-earliest-film-adaptation-of-alice-in-wonderland-from-1903.html 

Betty in Blunderland (1934): https://www.youtube.com/watch?v=ljbpR1VpMo8

Através do Espelho / Thru de Mirror (1936): https://www.youtube.com/watch?v=9xEYiCq5MgY

The New Alice in Wonderland or What’s a Nice Girl Like You Doing in a Place Like This (1966): https://www.youtube.com/watch?v=zUAjdPsEFzg

Fushigi no Kuni no Alice (1983-1984): https://www.youtube.com/watch?v=Sy1CNu_Quso

Série Adventures in Wonderland (1992-1995): https://www.youtube.com/watch?v=1fh1E8mpVbk&list=PLM1dSozoFG9vBzaE0Z77K-RJPyDtPXn7V

Minissérie Alice (2009): https://www.youtube.com/watch?v=GIMQ_RvAgbI

Once Upon a Time in Wonderland https://www.youtube.com/watch?v=7v8hwx2xHnM

Curious Alice (1972): https://www.youtube.com/watch?v=f1fc-h018Uo

Tideland (Contraponto), 2005: https://www.youtube.com/watch?v=29HWyABYocE

Phoebe in Wonderland (A Menina no País das Maravilhas) (2009): https://www.youtube.com/watch?v=eQxCBqaJUhs

Sobre as versões cinematográficas. Acessados dias 25 e 26 de Abril de 2016:
http://cinemaclassico.com/index.php/entertainment/item/1182-as-varias-versoes-de-alice-no-pais-das-maravilhas#sthash.gzhC2h94.dpuf.

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